aMenas coisas

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Lavei calcinha dessa garota até não poder mais!"

Ah, o amor... O casal Ana Hickmann e Alexandre Corrêa

A seguir, os melhores trechos da entrevista concedida pelo Sr. e Sra. Frankenstein à colunista Mônica Bergamo, publicada no jornal Folha de São Paulo.

"Sempre me considerei um produto. Parece cruel, mas é verdade."

"O produto precisa ir à academia para manter a aparência e a saúde. Se ficar doente, não consegue gravar na TV, fazer fotos, trabalhar. Ele cuida do resto."

"Ela é um produto que a gente criou junto e que administra junto: o produto Ana Hickmann".

"A Ana Hickmann tem que ir para o domingo para matar ou morrer. Tem que acordar todos os dias com sangue nos olhos. Se não odiar o concorrente, você é um frouxo. Com mão mole, não machuca ninguém. Fere, mas não tira a pessoa de combate."

"E o bicho é ambicioso. Gosta de coisa cara e quer vencer."

"Ana é movida por uma ambição descontrolada. É tudo meu, eu faço, eu mando! É a psicose dela. Já joguei a toalha."

"A Ana vai ser a Oprah Winfrey do Brasil, loira e de olhos azuis num país de gente parda."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não acho justo

Julho de 2009. Tinha chegado havia pouco tempo ao Rio de Janeiro. SEM GRANDES CONTATOS PROFISSIONAIS. Meu querido amigo Bruno me deu um canal na Istoé GENTE. Adorei (A-D-O-R-O fofoca). A editora da revista me chamou para fazer um frila no evento do ano: O casamento de Sthefany Brito e Alexandre Pato. Comprei a missão. Fui ao salão, fiz as unhas e escova no cabelo, vesti o meu melhor vestido, peguei um táxi e parti para o Copacabana Palace por volta das oito da noite. Estava decidida: ia entrar como convidada. Saí do táxi simulando uma conversa interminável no celular EM ESPANHOL, dei "buenas noches" ao porteiro do hotel e segui para o lobby. Estava cumprida a primeira parte da missão.

Vi de camarote a noiva saindo do elevador e entrando em um Rolls-Royce cinza (quanto glamour) para ir à igreja, enquanto fotógrafos, repórteres e fãs se acotovelam atrás das grades que cercavam o local. Daí até as 22h, quando começaria a festa no Salão do Copa, o tempo NÃO PASSARIA. Fui fazer hora no bar. Pedi uma água de coco, o que havia de mais barato no cardápio (SEIS REAIS!), "y algo para leer, por favor". O garçom, muito gentil, me conseguiu um exemplar do New York Times (chique, benhê!). Por volta das 21h30, já cansada de fingir interesse no jornal e de fazer render a água de coco, fui tentar entrar no Salão do Copa pelo acesso interno do hotel e acabei sendo interceptada por um segurança quando falava ao celular EM PORTUGUÊS com meu amigo Flávio (TSC TSC). Um beijo grande para mim...

O segurança me convidou a entrar pela portaria convencional, onde eu teria que apresentar um convite individual QUE EU NÃO TINHA. Fui no carão. Disse às recepcionistas do evento que "lo habia olvidado en Barcelona". Entrei. No auge da minha comemoração interna, comendo um canapé, fui convidada a me retirar da festa. Que ódio. O desocupado do segurança tinha se dado ao trabalho de passar um rádio alertando a meu respeito. Logo eu, desprovida de qualquer periculosidade... Fazer o quê, né? Tive que me juntar aos colegas que se acotovelavam fora do hotel.

Fui jogada às hienas. Nunca tinha feito matéria para revista de fofoca. Era apenas uma menina amarela baiana, pré-leitura da cartilha de sobrevivência no Rio de Janeiro - e mal acostumada com a solicitude na minha terra -, no meio de profissionais suuuuper dispostos a me ajudar. Tive logo o prazer de conhecer meu coleguinha do CQC Rafael Cortez. Um fofo, super prestativo mesmo. Quase saiu andando quando eu perguntei que convidados ilustres já tinham chegado à festa. Sim, porque, neste tipo de matéria, você tem que reportar a textura da gravata que Luigi Baricelli usava e a mensagem de carinho deixada por Letícia Sabatella aos noivos. Como as celebridades só falavam com o Pânico na TV e passavam, bateu um semi-pânico. Paguei um über mico agarrando o braço de Bruno Gagliasso por uma aspa dele. Meus coleguinhas do TV Fama ficaram achando que eu era uma fã enlouquecida.

Mas tudo bem. Consegui informações ultra hiper mega exclusivas (Os noivos dançaram "País Tropical", de Jorge Ben Jor, em ritmo de funk com MC Sapão). Escrevi meu textinho, mandei para a editora da Istoé GENTE e fiquei aguardando a publicação. Acordei toda emocionada no dia que a revista chegaria às bancas para ver o meu nome assinando a matéria junto com o de uma outra repórter que havia feito a cobertura da cerimônia na igreja. Que felicidade ao ler "colaborou Natália Boere", em Times New Roman CORPO SETE, ao final do texto.

Por estes singelos motivos supracitados, EU NÃO ACHO JUSTO Sthefany Brito e Alexandre Pato terem se separado COM MENOS DE UM ANO DE CASADOS.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Confissões de Adolescente

Fernanda com a filha, Luiza, de 12 anos

“Não falei para ninguém. Mas, com cinco meses, não dava para esconder. E uma menina da minha sala ficou sabendo e contou pra todo mundo. As pessoas não me olhavam mais, não falavam comigo, sentava sozinha na sala de aula e, no recreio, colegas cochichavam. Uma menina espalhou para a escola que eu não sabia quem era o pai da minha filha, apesar de saber que eu namorava o Felipe havia muito tempo. Foi horrível. Eu sentia raiva das pessoas, achava as pessoas umas idiotas. Quem ia ter o filho era eu. Elas não sabiam se eu estava bem ou mal, só me julgavam. Eu não enfrentava porque achava que não valia a pena, aquelas eram pessoas ignorantes.”

Fernanda de Paula, 28 anos

Éramos mesmo muito ignorantes

“Tive uma colega que ficou grávida com 15 anos e virou quase objeto de estudo das aulas de laboratório. De repente, todos passaram a fazer um raio-X da garota na fila do bebedouro, na biblioteca, nos corredores da escola. Que direito ela tinha de chocar os nossos olhos com aquela barriga fora do lugar???
Adolescente é uma raça ruim, né? Lembro que olhávamos torto para quem não andava com tênis Reebok no colégio. C. Freire, me perdoe.”

Natália Boere, 26 anos, atual usuária de All Star e amiga de Fernanda de Paula