aMenas coisas

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não acho justo

Julho de 2009. Tinha chegado havia pouco tempo ao Rio de Janeiro. SEM GRANDES CONTATOS PROFISSIONAIS. Meu querido amigo Bruno me deu um canal na Istoé GENTE. Adorei (A-D-O-R-O fofoca). A editora da revista me chamou para fazer um frila no evento do ano: O casamento de Sthefany Brito e Alexandre Pato. Comprei a missão. Fui ao salão, fiz as unhas e escova no cabelo, vesti o meu melhor vestido, peguei um táxi e parti para o Copacabana Palace por volta das oito da noite. Estava decidida: ia entrar como convidada. Saí do táxi simulando uma conversa interminável no celular EM ESPANHOL, dei "buenas noches" ao porteiro do hotel e segui para o lobby. Estava cumprida a primeira parte da missão.

Vi de camarote a noiva saindo do elevador e entrando em um Rolls-Royce cinza (quanto glamour) para ir à igreja, enquanto fotógrafos, repórteres e fãs se acotovelam atrás das grades que cercavam o local. Daí até as 22h, quando começaria a festa no Salão do Copa, o tempo NÃO PASSARIA. Fui fazer hora no bar. Pedi uma água de coco, o que havia de mais barato no cardápio (SEIS REAIS!), "y algo para leer, por favor". O garçom, muito gentil, me conseguiu um exemplar do New York Times (chique, benhê!). Por volta das 21h30, já cansada de fingir interesse no jornal e de fazer render a água de coco, fui tentar entrar no Salão do Copa pelo acesso interno do hotel e acabei sendo interceptada por um segurança quando falava ao celular EM PORTUGUÊS com meu amigo Flávio (TSC TSC). Um beijo grande para mim...

O segurança me convidou a entrar pela portaria convencional, onde eu teria que apresentar um convite individual QUE EU NÃO TINHA. Fui no carão. Disse às recepcionistas do evento que "lo habia olvidado en Barcelona". Entrei. No auge da minha comemoração interna, comendo um canapé, fui convidada a me retirar da festa. Que ódio. O desocupado do segurança tinha se dado ao trabalho de passar um rádio alertando a meu respeito. Logo eu, desprovida de qualquer periculosidade... Fazer o quê, né? Tive que me juntar aos colegas que se acotovelavam fora do hotel.

Fui jogada às hienas. Nunca tinha feito matéria para revista de fofoca. Era apenas uma menina amarela baiana, pré-leitura da cartilha de sobrevivência no Rio de Janeiro - e mal acostumada com a solicitude na minha terra -, no meio de profissionais suuuuper dispostos a me ajudar. Tive logo o prazer de conhecer meu coleguinha do CQC Rafael Cortez. Um fofo, super prestativo mesmo. Quase saiu andando quando eu perguntei que convidados ilustres já tinham chegado à festa. Sim, porque, neste tipo de matéria, você tem que reportar a textura da gravata que Luigi Baricelli usava e a mensagem de carinho deixada por Letícia Sabatella aos noivos. Como as celebridades só falavam com o Pânico na TV e passavam, bateu um semi-pânico. Paguei um über mico agarrando o braço de Bruno Gagliasso por uma aspa dele. Meus coleguinhas do TV Fama ficaram achando que eu era uma fã enlouquecida.

Mas tudo bem. Consegui informações ultra hiper mega exclusivas (Os noivos dançaram "País Tropical", de Jorge Ben Jor, em ritmo de funk com MC Sapão). Escrevi meu textinho, mandei para a editora da Istoé GENTE e fiquei aguardando a publicação. Acordei toda emocionada no dia que a revista chegaria às bancas para ver o meu nome assinando a matéria junto com o de uma outra repórter que havia feito a cobertura da cerimônia na igreja. Que felicidade ao ler "colaborou Natália Boere", em Times New Roman CORPO SETE, ao final do texto.

Por estes singelos motivos supracitados, EU NÃO ACHO JUSTO Sthefany Brito e Alexandre Pato terem se separado COM MENOS DE UM ANO DE CASADOS.

2 Comentários:

Às 20 de maio de 2010 às 01:15 , Blogger Unknown disse...

A-DO-REI!!!!!
Boa sorte aí naty!!!!!!
besos de barcelona ...rsrsrsrsr

 
Às 2 de novembro de 2010 às 06:58 , Anonymous Anônimo disse...

VC É PEEEEEEEERFEEEITA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

 

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